O SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, puxou a segunda paralisação dos servidores públicos municipais em virtude do Prefeito de Patos, Nabor Wanderley, não atender as suas reivindicações, conforme pauta entregue no dia 26 de março de 2025.
A entidade sindical alega que foi feito o lançamento da campanha salarial e no mês de março foi entregue a pauta e no entanto, há mais de três meses que a gestão ignora e desrespeita mais de 70 categorias representadas pela entidade sindical.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, disse que nada justifica esse desrespeito da gestão para com os servidores, pois três meses é tempo suficiente para sentar, analisar e dar uma resposta às reivindicações apresentadas.” Nada justifica um gestor durante três meses não apresentar uma contraproposta às nossas reivindicações, a não ser o desrespeito “, disse a sindicalista.
A Direção do SINFEMP e uma comissão de servidores, foi recebida pelo Procurador Jurídico do Município, Alexsandro Lacerda, que recebeu mais uma vez a pauta de reivindicações e se comprometeu em marcar a audiência com o Prefeito Nabor Wanderley para discutir as reivindicações.
O SINFEMP luta por uma revisão salarial de 60% para os servidores, o descongelamento das gratificações, a realização de concurso público para 2 mil vagas, pois tem mais de 2 mil servidores contratados, plano de cargos, carreira e salários para as categorias que ainda não tem, a implantação da periculosidade para os vigilantes, dentre outras demandas.
O sindicalista Zé Gonçalves, Diretor do SINFEMP e presidente Estadual da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, enfatizou a necessidade da união e luta de todos os servidores de Patos, no sentido de assegurar os seus direitos que estão sendo negados pela gestão municipal.
Gonçalves disse ainda que é uma vergonha o município ter mais de 2 mil contratados e realizar um concurso público para pouco mais de 200 vagas.” Isso é lamentável e vergonhoso, fazer um concurso, com pouco mais de 200 vagas, apenas para dar satisfação a alguns órgãos fiscalizadores, quando no entanto, o número de contratados, terceirizados e comissionados, beira a quase três mil servidores “, denunciou.
O SINFEMP irá manter a mobilização por local de trabalho, como também entrando com as ações na justiça para assegurar os direitos dos servidores, no tocante a um terço de férias, progressões horizontais e verticais, licença-prêmio, implantação da periculosidade, dentre outros direitos que continuam a ser negados pela gestão.