Prejudicar os servidores e ironizar afirmando que o Decreto é ” light” é um insulto, afirma o sindicalista e vereador Zé Gonçalves

O sindicalista, vereador e vice-presidente do SINFEMP, Zé Gonçalves lamentou a fala do Secretário de Administração de Patos, Leônidas Dias de Medeiros, em afirmar que o Decreto 001/2021 era simples e “light”, quando na verdade, prejudica todos os servidores públicos municipais de Patos.

O sindicalista entendeu como um insulto aos servidores, pois o Decreto suspende: férias, pagamento de um terço de férias de quem já gozou, diferenças salariais, concessão de gratificações, implantação das progressões horizontais e verticais, licença para tratar de interesses particulares sem ônus para a Prefeitura, ascensão funcional, horas extras, dentre outras aberrações.

Além disso, estabeleceu a jornada de trabalho das 07:30 as 11:30 e das 13:30 as 17:30 horas sem necessidade, especialmente nas escolas e creches que não estão funcionando, com aulas presenciais devido a Pandemia, colocando as auxiliares de serviços, merendeiras, a maioria mulheres, muitas doentes, para serem infectadas pelo vírus da Covid-19, pois não tem o mínimo de proteção, a começar pelo EPI e o cumprimento das normas da vigilância.

Como se não bastasse, ainda está convocando os servidores que estão readaptados, outros com comodidades graves, como doenças respiratórias graves, a se apresentarem com todos os atestados, no prazo de 5 dias na junta médica e se a referida junta indeferir, terá um prazo de 24 horas para retornar ao trabalho. “Que Decreto “light” é este, que leveza existe nisso? Esse Decreto é um afronta aos servidores públicos municipais de Patos e o secretário deve respeitar os 2.400 servidores efetivos, especialmente as mulheres, os idosos”, disse o sindicalista.

Gonçalves entende que o prefeito Nabor Wanderley deveria ter escolhido esses 6 meses para fazer uma visita a todos os locais de trabalho, ver o que está precisando, como está a vida dos servidores, que estão há 5 anos sendo massacrados, humilhados pelos gestores anteriores, com algumas exceções.” O prefeito Nabor precisa sentar com os sindicatos, ouvir os servidores e não agir dessa maneira com um decreto perverso, que retira direitos conquistados em gestões anteriores, incluindo os 8 anos de seu mandato” disse o mesmo.

 

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