Qual foi a prática desses gestores para com os servidores de Patos?

Os servidores públicos municipais de Patos vem sendo penalizados pelos gestores municipais há bastante tempo.

Em 2016 com o afastamento da ex prefeita Franscisca Motta e a interinidade de Lenildo Morais(PT) por 4 meses, os salários foram atualizados, foi implantada a insalubridade de 40% para garis, pedreiros, serventes, pintores, operadores de máquinas, motoristas, dentre outros. Foi feito o acordo do rateio do FUNDEF que beneficiou 564 professores. Foi respeitada e implantada as 30 horas semanais. Deixou tudo em dia e mais de 20 milhões em caixa.

Em 2017, o Prefeito eleito, Dinaldinho Wanderley, inchou a máquina administrativa, perseguiu servidores, desreispeitou seus direitos, culminando com uma greve de 50 dias. Chegou a cortar ponto e salários, mas foi revertida a situação com muita luta e ações na justiça. A Prefeitura na época sofreu 5 derrotas na justiça, assegurando a legalidade do movimento grevista.
Dinaldinho nunca priorizou as reivindicações dos servidores ativos e aposentados.

Ao ser afastado por acusação de supeita de corrupção, assume o vice prefeito, Bonifácio Rocha, que iniciou as negociações com o SINFEMP, tendo avançado em algumas reivindicações, mas não aguentando a pressão da Câmara Municipal e de setores da oposição, renunciando em seguida.

 

Entra o terceiro interino, presidente da Câmara Municipal, Sales Júnior, que pouco avançou na pauta dos servidores, também não aguentou a pressão de seus colegas chegando a renunciar.

 

 

O atual prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, assume, depois de uma eleição indireta na Câmara e se coloca a disposição para resolver as demandas dos servidores, mas no entanto, seguiu a mesma cartilha de Dinaldinho, pois atrasou salários, retirou direitos dos servidores, gratificaçoes, reduziu adicional noturno e ignorou praticamente a pauta apresentada pela entidade.

Cada Decreto foi para prejudicar os servidores, especialmente a jornada de trabalho, que queria impor as 40 horas e depois de muita luta, algumas categorias continuam trabalhando as 6 horas corridas, mas acabou a folga semanal para outras categorias da saúde. Não concessão de férias, falta de pagamento de um terço, não concessão de licença prêmio. Se não fosse a Pandemia da COVID-19 os servidores estariam sofrendo muito mais com essa gestão interina.

Não implantou as progressões horizontais e verticais dos servidores da saúde. Não implantou as ascensões dos professores. Excluiu servidores infectados pela COVID-19 da gratificação de R$400,00 e por último, prejudicou os servidores com o aumento da alíquota de 14% com o apoio da maioria dos vereadores e vereadoras.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, durante esses quatro anos foi um verdadeiro massacre para os servidores de Patos, pois o gestor com a maioria da Câmara Municipal, só trouxe prejuízos a mais de 70 categorias.” É importante que os servidores façam uma reflexão e veja o que aconteceu nestes 4 anos, para não cair nas mesmas armadilhas de antes, de eleger prefeito e vereador que não tenham compromisso com os servidores”, alertou a mesma.

Carminha Soares ainda destacou que existem servidores que cobram do SINFEMP e no momento de fazer a mudança, repetem a escolha dos mesmos que massacraram durante os 4 anos.” Eu espero que o servidor, a servidora, se conscientize dessa situação e veja que somente com uma boa escolha, teremos avanços em nossas reivindicações”, afirmou a mesma.

O SINFEMP sempre fez a luta em defesa dos servidores, independente de quem estiver no poder.

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