Sindicalistas realizam ato contra a Reforma da Previdência em Patos

Os trabalhadores e trabalhadoras de Patos e região participaram do dia nacional de luta e de mobilização contra a Reforma da Previdência que tem como objetivo acabar com a aposentadoria no País.

A concentração teve início na manhã desta sexta-feira, dia 22 de março de 2019 na Praça Edvaldo Mota, precisamente em frente à Sede do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, onde teve a abertura com música e poesia e em seguida todos saíram em caminhada até a Prefeitura Municipal de Patos, com realização de um ato público.

Diversas entidades, tais como: SINFEMP, STIUP, SINTESP, SINTEP, SINTRACS, ADUF, SINTEENP, CTB, UBM- União Brasileira de Mulheres, Movimento Olga Benário, MST, dentre outras entidades dos movimentos sociais, se fizeram presentes e fizeram uso da palavra e denunciaram que a Reforma da Previdência apresentada pelo Bolsonaro deve ser combatida não apenas pela classe trabalhadora, mas por todo o povo brasileiro.

A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, fez uso da palavra e denunciou os males que a reforma da previdência traz para a classe trabalhadora, as mulheres que terão idade e tempo de serviço, aumentados e a luta deve ser travada por todos, no sentido de barrar a sua aprovação.

Carminha denunciou que as professoras que hoje se aposentam aos 25 anos de contribuição e aos 50 de idade, caso passe a reforma terão que trabalhar mais 5 anos e ter a idade de 60 anos.

O presidente da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, José Gonçalves, usou da palavra e destacou a necessidade da união da classe trabalhadora da cidade e do campo, na pressão aos 12 deputados e 3 senadores da Paraíba que não votem a favor da reforma do Bolsonaro.

Gonçalves ainda alertou que caso a reforma seja aprovada, os trabalhadores que ganham atualmente até dois salários mínimos, que recebem o PIS/PASEP,  de cada 10 que hoje recebem, apenas um irá receber, pois a proposta é para quem ganha até um salário mínimo. “Cito o exemplo que se isso for aprovado, nenhum servidor público municipal de Patos e de outros municípios irão receber o seu PASEP, pois ganham um salário mínimo, mas tem as outras gratificações, impedindo de receberem”, disse o sindicalista.

No final foi feita a leitura dos nomes dos deputados e deputadas, como dos senadores e senadora, que de acordo o jornal valor econômico está contra, a favor, apoio parcial e indefinido. Dos deputados da Paraíba apenas Frei Anastácio (PT), Damião Feliciano (PDT), Gervásio Maia (PSB) e o Senador Veneziano (PSB), estão contra a Reforma. Já os deputados Efraim Morais (DEM), Julian Lemos (PSL) e Aguinaldo Ribeiro (PP), estão a favor de Bolsonaro. Os demais deputados estão com apoios parciais e indecisos.

As entidades irão reunir, avaliar e definir um calendário de mobilização nos locais de trabalho, nos bairros e nas comunidades rurais denunciando os deputados e senadores da Paraíba que estão votando contra a classe trabalhadora, as mulheres e a juventude, como também, irão se mobilizar para a grande greve geral no País, contra a reforma e o presidente Bolsonaro e seus aliados políticos.

sinfemp.com.br

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