Servidores de Patos paralisam atividades nesta quarta-feira

serv1Os servidores públicos municipais de Patos que são filiados ao SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, irão paralisar suas atividades nesta quarta-feira, dia 17 de fevereiro, com concentração as 08:00 horas da manhã na sede do sindicato localizado na Praça Edivaldo Mota, 63 Centro, Patos.

Será lançada a Campanha Salarial 2006, que tem como slogan: Só Avança na Luta!. As principais reivindicações das categorias passa pela revisão salarial, horário de seis horas corridas para todos os servidores, cumprimento dos planos de cargos, carreira e salários, implantação de 11,36% do aumento salarial dos professores, concedido pelo governo federal, implantação das progressões horizontais e verticais para servidores da saúde e educação, pagamento dos salários dentro do mês trabalhado, entrega de EPI – Equipamento de Proteção Individual aos servidores, não ao ponto eletrônico, férias de acordo com a solicitação dos servidores, entrega de fardamento completo e adequado aos servidores da garagem municipal, pagamento do PMAQ de seis em seies meses, condições dignas de trabalho para todas as categorias, dentre outras reivindicações.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, esse será o primeiro dia de paralisação dos três que os servidores têm direito e será na oportunidade realizada uma assembleia e em seguida, uma caminhada até a sede da Prefeitura Municipal, onde será realizado um ato público e escolha de uma comissão representativa de todas as categorias para a entrega formal do documento contendo todas as reivindicações.

serv1O vice-presidente do SINFEMP e presidente da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, José Gonçalves, enfatizou a necessidade da participação efetiva de todos os servidores, pois todas as secretarias foram comunicadas da paralisação nesse dia municipal de luta de mais de 50 categorias de servidores.

Gonçalves ainda destacou que os professores e demais profissionais do magistério público municipal não receberam o salário de janeiro com os 11,36% do FUNDEB concedido pelo governo federal e a categoria poderá decretar greve no município, caso não seja resolvido neste mês de fevereiro. “Não vamos abrir mão dos direitos dos professores e demais servidores em nenhum município, especialmente as categorias a exemplo dos professores, agentes de saúde e de endemias que tem piso nacional e muitas vezes os gestores dificultam a sua implantação”, disse o sindicalista.

O SINFEMP já definiu no Encontro Regional realizado no último dia 13 um calendário de assembleias nos demais municípios de 2 a 22 de março.

sinfemp.com.br

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