Servidores da Saúde decidem paralisação e greve no município de Patos

para1Em assembleia realizada na tarde/noite da última terça-feira, dia 20 de agosto de 2013 em Patos, os servidores lotados na secretaria de saúde, decidiram paralisar suas atividades no dia 30 de agosto e iniciar a greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de 10 de setembro, em virtude da intransigência da Prefeita Francisca Mota em não mandar para aprovação o PCCS da Saúde sem o artigo 63, como foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde de Patos.

Os presidentes dos três sindicatos (SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, SINDACSE- Sindicato dos Agentes de Saúde e de Combate as Endemias de Patos e Região e do SINDODONTO- Sindicato dos Odontólogos do Estado, Delegacia Regional das Espinharas) propuseram na assembleia vários encaminhamentos, iniciando com a paralisação no dia 30 de agosto, sendo realizada assembleia geral às 08:00 horas da manhã na Associação Comercial, onde votará pela Greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de setembro e em seguida sairão em caminhada até a sede da Prefeitura, onde será realizado um ato público. Sendo colocado em votação e aprovado por todos os presentes.

Além desses encaminhamentos foi solicitado ao vereador Fernando Jucá, presente na Assembléia, que encaminhasse a realização de uma audiência pública para o dia 30, às 19:00 horas na Câmara Municipal, para discutir os problemas pelos quais passam os servidores da saúde com a não aprovação do PCCS.

Os sindicatos também irão formular denuncia junto ao Ministério Público e entrar com ação para garantir o PCCS que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde de Patos.

Na opinião da presidente do SINFEMP, Carminha Soares, não tem sentido a Prefeita Francisca Mota está tratando os servidores dessa maneira, desrespeitando não apenas os sindicatos, o conselho de saúde, mas acima de tudo os trabalhadores e trabalhadoras municipais.

para2Para Dr. Medeiros do SINDODONTO, a Prefeita deve cumprir o que foi acordado e aprovado pelo Conselho de Saúde, evitando assim prejuízos para a categoria.

O presidente do SINDACSE, Bosco Valadares afirmou mais uma vez que o plano que foi protocolado na Câmara foi fraudado, incluindo um artigo que sequer foi discutido no conselho e nem tampouco com os servidores da saúde e sindicatos.

As entidades ainda irão solicitar uma audiência com a Prefeita Francisca Mota, para que seja encaminhado o Projeto de Lei da forma que foi aprovada pelo Conselho de Saúde.

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