Servidores de Patos paralisam atividades dia 31 de março e podem entrar em greve

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Em virtude de uma proposta concreta por parte da Prefeitura Municipal de Patos, para o atendimento das 65 reivindicações apresentadas por mais de 50 categorias, representadas pelo SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, os servidores municipais de Patos irão paralisar suas atividades pela terceira vez no ano de 2016.

A pauta de reivindicações foi entregue no dia 17 de fevereiro ( primeira paralisação e lançamento da Campanha Salarial 2016), ocorrendo outra rodada de negociações no dia 15( segunda paralisação) e a última no dia 28 de março, onde a Prefeita Francisca Mota afirmou que não teria como conceder a revisão salarial para nenhuma categoria, além de não atender as demais reivindicações, que passa pelas condições dignas de trabalho, jornada de 30 horas semanais, entrega de fardamento e EPI- Equipamento de Proteção individual, isonomia salarial, cumprimento dos planos de cargos, carreira e salários, da saúde e educação, que trata das progressões horizontais e verticais e do próprio estatuto do servidor público.

Diante da situação, o SINFEMP convocou uma paralisação geral dos servidores municipais para o dia 31 de março de 2016, com concentração as 09:00 horas da manhã na Associação Comercial de Patos, onde será realizada uma assembleia geral que constará da seguinte pauta: 1. Avaliação da Campanha Salarial 2016, 2.Deliberação de Greve, 2. Escolha do Comando de Greve e 3. Calendário de atividades a serem realizadas no Município.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, não justifica a Prefeita Francisca Mota não atender a pauta de reivindicações, em pontos que em sua maioria estão relacionados com as condições dignas de trabalho para os servidores municipais e outros que já constam nos planos de cargos, carreira e salários das categorias, a exemplo da saúde e educação.

O vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, afirmou que enquanto a Prefeita não concede aumento, revisão salarial, alegando falta de recursos, a folha dos contratados e comissionados teve um aumento superior a mais de 400 mil reais.

sinfemp.com.br

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