O SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, realizou nesta sexta -feira, dia 14 de novembro em Patos, mais um encontro que reuniu servidores nível superior das secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social de Patos e São José de Espinharas, onde discutiram a situação salarial, como também as propostas de piso nacional que tramitam no congresso nacional.
A construção de uma proposta unificada das categorias, levando em consideração as propostas de piso salarial, culminando com um plano de cargos, carreira e salários para todos os municípios, foi consenso entre os presentes.
As categorias de farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos veterinários, assistentes sociais, pedagogos, engenheiros, nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, tem propostas de projetos de leis, tramitando no congresso nacional e uma definição foi justamente acompanhar a evolução, mas, ao mesmo tempo, construir um conjunto de demandas e reivindicações, que devem serem apresentadas aos gestores municipais, já no início do próximo ano.
Um dos objetivos é unificar, garantir a isonomia entre as categorias que tem nível superior em Patos e demais municípios.
O Projeto de Lei 5.874/23, para instituir o Piso Salarial Nacional dos profissionais que integram as equipes de referência do Sistema Único de Assistência Social, além de contemplar os profissionais de nível superior, abrange os demais profissionais de nível técnico e fundamental que integram as equipes. A proposta é de um piso de R$ 5.500,00 sendo 70% desse valor para os profissionais de nível médio e de 50% para os de nível fundamental, conforme explicou a psicóloga, Djailma Taveira.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, defendeu a união de todas as categorias para fazer a luta pela aprovação de PCCs, revisão salarial, progressões, dentre outros.
Todas as categorias que tem piso salarial tramitando no congresso serão acompanhado pela comissão e sindicato.
O sindicalista Zé Gonçalves, denunciou o descaso da gestão em Patos para com diversas categorias, citando os engenheiros agrônomos, florestais, químicos, que estão ganhando apenas R$ 2.365,00 enquanto a gestão só concedeu aumento a dois engenheiros civis. Também em relação ao pagamento de um terço das férias que tem que a entidade entrar com ações na justiça para que os associados recebam. Denunciou também que a junta médica do município que todos os dias massacram e humilham os servidores, tiveram aumento salarial em detrimento de outras categorias.” Devemos fazer a luta por isonomia salarial e é por isso que defendemos a organização de todos por justiça salarial”, disse.
No município de São José de Espinharas, os profissionais estão há mais de 10 anos com seus salários serem reajustados, recebendo praticamente o salário mínimo.
No final foi escolhida uma comissão para junto a direção do SINFEMP encaminhar as demandas e a luta.
