SINFEMP contesta portaria interna da Secretaria Municipal de Saúde de Patos

O SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, contestou a Portaria 009/2020 da Secretaria Municipal de Saúde que abre as Unidades Básicas de Saúde para o atendimento odontológico no horário das 07:00 as 13:00 horas, num momento do aumento do número de infectados e mortes pelo Coronavirus no município.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, o momento é de esperar um pouco a redução da Pandemia e não expor os profissionais e demais servidores a essa situação.
Para Carminha, os dentistas e auxiliares de saúde bucal correm sérios riscos de serem contaminados, como também os demais servidores em cada local de trabalho.

Para o sindicalista José Gonçalves, vice presidente do SINFEMP, o momento é de assegurar aos profissionais da odontologia e sociedade condições seguras para o atendimento, sendo impossível nesse momento de Pandemia, pois categoria dos dentistas é a mais exposta ao risco de contaminação, pelo íntimo contato com as vias aéreas dos pacientes, pela sua proximidade física para a execução de procedimentos, como também pelo uso de equipamentos que liberam aerosóis.” Nada justifica a abertura desses serviços no momento crescente da Pandemia, podendo prejudicar os servidores e pessoas atendidas”, disse o mesmo.

Outra discordância da entidade é no horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, das 07:00 as 13:00 horas, que poderia funcionar das 07:00 as 11:00 horas com essa Pandemia, horário corrido.

Gonçalves falou que é uma contradição o gestor prorrogar o isolamento social e por outro lado, abrir esses serviços de odontologia nas UBS.” Oriento que a população não se arrisque nesses atendimentos e permaneça em casa”, disse o sindicalista.

O SINFEMP está mantendo contato com a Secretária de Saúde e caso não seja revista a situação, tomará outras atitudes.

A entidade também solicita o empenho do Conselho Regional de Odontologia para entrar na luta em defesa da vida desses profissionais.

Existem em média 20 unidades básicas de saúde com atendimentos odontológicos suspensos desde o mês de setembro de 2019 e a gestão deveria cumprir as determinações da vigilância sanitária, do CRO e do Ministério Público para que depois da Pandemia possam funcionar em sua plenitude.

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