Servidores da Saúde de Patos pedem socorro

Como se não bastasse os servidores da Secretaria de Infraestrutura, que estão sendo obrigados pelo Secretário da pasta a trabalharem sem as mininas condições, faltando EPI- Equipamento de Proteção Individual, agora é a vez dos servidores da saúde, também reclamarem da ausência do mesmo nas unidades básicas de saúde, CEO, SAMU, UPA, CEREST, CAPS,Central de Marcação, Laboratório, PA Maria Marques, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate as Endemias, Vigilância, dentre outros locais de trabalho.

Os servidores reclamam ainda que não receberam nenhuma orientação sobre o COVID-19 para repassar para a população e que muitas pessoas estão procurando nas Unidades Básicas de Saúde, máscaras e os mesmos estão afirmando que não tem sequer para os profissionais.

Os dentistas continuam trabalhando, sem a máscara correta, N 95 correndo sérios riscos.
O SINFEMP defende o fechamento imediato do CEO, como também a suspensão dos serviços de odontologia em todas as UBS, preservando os trabalhadores.
Outra situação crítica é em relação aos servidores que trabalham no Matadouro, nas praças, especialmente os garis que trabalham nas praças, que também não tem EPI.
A presidente do SINFEMP Carminha Soares, afirmou que nesta sexta feira dia 20, irá procurar a Secretaria de Saúde para resolver a situação, pois os servidores não podem ficar expostos a uma situação de riscos.

O sindicalista José Gonçalves, defendeu a imediata suspensão dos serviços e apenas nos locais que os servidores estejam protegidos, seja avaliado se deve funcionar ou não.” Não podemos expor os servidores numa pandemia do COVID-19 como estão sendo expostos os servidores públicos municipais de Patos”, disse o mesmo.

Gonçalves afirmou ainda que a prevenção do COVID-19 não passa apenas por um Decreto, mas acima de tudo, ações práticas de não expor esses trabalhadores e Trabalhadoras.” Tem secretário que está descumprindo integralmente o Decreto do Prefeito Ivanes Lacerda, como é o caso da Infraestrutura e o gestor precisa agir”, disse o sindicalista.

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