Em Patos, milhares saem às ruas em defesa da educação e contra a Reforma da Previdência

A cidade de Patos viveu um dia histórico na manhã desta quarta-feira, dia 15, quando milhares de estudantes, funcionários públicos, líderes comunitários, religiosos, sindicalistas, movimentos sociais, cidadãos conscientes, bem como demais seguimentos da sociedade civil organizada, encheram às ruas em protesto contra os cortes na educação realizados pelo Governo Federal e contra a Reforma da Previdência.

A concentração para o ato aconteceu na Praça Edivaldo Mota, em pleno centro da cidade de Patos. Logos após, os manifestantes seguiram pelas ruas chamando a atenção pela disposição, energia juvenil e palavras de ordem contra os cortes na educação e a proposta da Reforma da Previdência tal qual como vem sendo apresentada pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL).

Utilizando carro de som, as lideranças fizeram uma parada em frente ao Mercado Público, onde por três minutos, os representantes de cada seguimento fizeram discursos exaltando a organização popular que nesta quarta-feira tomou às ruas em dezenas de cidades do Brasil. O principal destaque da manifestação foi a presença massiva de estudantes do IFPB, UFCG, UEPB, escolas públicas e de escolas da rede privada.

Em concordância com o chamamento nacional, o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) convocou os funcionários da Prefeitura Municipal de Patos. O sindicato fez críticas ao decreto do prefeito interino Sales Júnior (PRB) que retira direitos adquiridos dos trabalhadores e também se posicionou contra a Previdência e os cortes de verbas da educação.

Durante o ato, houve solidariedade ao professor Ronaldo Lima, diretor do IFPB/Campus Patos, que foi atacado nas redes sociais por um representante do PSL patoense. De acordo com informações, o diretor pretende acionar a justiça, pois teve sua honra atacada de forma covarde.

O protesto encerrou-se em frente da Igreja Nossa Senhora da Conceição com os estudantes entoaram a palavra de ordem: “Não é mole não! Tem dinheiro para milícia, mas não tem para educação”. Um novo ato está sendo marcado para o mês de junho em todo o Brasil.

Comente com o facebook

Comentários