Os professores municipais de Cacimba de Areia retornam as atividades normais nesta segunda-feira, dia 21 de outubro de 2013, depois de 35 dias de greve na luta p
ela implantação do piso nacional da categoria para 30 horas semanais, pagamento do quinquênio, docência, dentre outras reivindicações.
O Prefeito Municipal, Nico, depois de exaustiva discussão com a Direção do SINFEMP e comissão de professores, resolveu encaminhar um Projeto de Lei para a Câmara implantando o piso nacional da categoria, que passou de R$ 979,00 para R$ 1.176,00 proporcional a 30 horas semanais, de acordo com a lei 11.738/2008.
O Projeto de Lei foi discutido na última sexta-feira, dia 18 entre professores, vereadores e o SINFEMP, que fez um apelo para que todos os vereadores votassem urgentemente, tendo ocorrida a sua aprovação por unanimidade dos pares da casa, sábado, dia 19, numa sessão que ocorreu as 08:00 horas da manhã.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, foi uma grande vitória para a categoria, que teve a coragem de paralisar suas atividades por 35 dias na luta pelos seus direitos e na verdade conseguiram o principal que é o pagamento do piso nacional da categoria em cima
de 30 horas semanais, mas que a luta vai continuar em defesa das outras demandas apresentadas e que ainda não foram atendidas.
O vice-presidente do SINFEMP, José Gonçalves, destacou a coragem dos professores, que receberam o apoio da maioria dos vereadores, dos pais de alunos e especialmente da população, pois foram realizadas quatro caminhadas e quando passavam eram aplaudidos pelo povo.
Gonçalves afirmou ainda que o prefeito Nico e o seu secretariado tem que entender que os recursos oriundos do FUNDEB devem ser aplicados 60% exclusivamente em salário dos professores e que a greve só não acabou antes justamente pela intransigência do gestor municipal. “Tivemos momentos em que o Prefeito queria atender, mas ao mesmo tempo chegou secretário afirmando que não fizesse acordo, entrasse com ação na justiça, que chegaram a entrar e perderam, prejudicando assim os filhos dos trabalhadores e trabalhadoras que estudam nas escolas municipais”, frisou o mesmo.
O SINFEMP comunica que todas as aulas serão repostas e que os alunos não terão prejuízos com os conteúdos que deixaram de ser dados nesses 35 dias de greve.
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