SINFEMP realiza assembleia geral em Olho D’água

Ocorreu na tarde de quinta feira, 28 de fevereiro, uma assembleia com todos os servidores públicos municipais de Olho D’água, onde na oportunidade foi lançada a campanha salarial 2019, que tem como tema: coragem de lutar. União para vencer.

Foi feita uma exposição sobre a Reforma da Previdência, onde irá prejudicar diretamente os servidores públicos e a classe trabalhadora no geral, sendo proposto a realização de um ato público na feira do município no mês de março.

Os professores denunciaram que a gestão se nega a implantar o reajuste salarial do piso nacional da categoria, no percentual de 4,17% como fez em 2018 com os 6,81%.
O SINFEMP fará nova reunião dia 26 de março, a partir das 14 horas, onde irá recolher a documentação para entrar com as ações na justiça.

No tocante a implantação da insalubridade, o sindicato entrou com mandado de injunção contra a Prefeitura obrigando o gestor a encaminhar o projeto de lei para a Câmara. Ultimamente apenas um projeto foi aprovado de 20% para os garis, quando o correto é o percentual de 40%, ou seja, o laudo de insalubridade já garante os 40% e a gestão ignora.
O laudo da insalubridade dos demais servidores será feito pelo Engenheiro do Trabalho no início do mês de março.

O assessor jurídico do sindicato, Dr Alexandre Oliveira, esteve presente e esclareceu sobre todas as ações que estão tramitando na justiça, onde foi lida uma relação com 111 servidores e destes, 68 já tinham recebido os valores correspondentes aos meses deixados pelos gestores anteriores.

Existem 4 ações coletivas contra a Prefeitura, envolvendo mais de 200 servidores.
Para o vice presidente do SINFEMP, José Gonçalves, tudo em Olho D’água só se resolve na justiça e o sindicato não perdeu nenhuma ação até o momento.” Todos os gestores, sem exceção, agiram e agem com mão de ferro contra os servidores, perseguindo-os, lhes negando direitos, tais como: quinquênio, insalubridade, adicional noturno, terço de férias, atrasando salários, como também deixando de pagar salários e o sindicato tem acionado a justiça e reparado esses danos aos trabalhadores municipais”, disse o sindicalista.

Gonçalves ainda lamentou a postura da maioria da Câmara Municipal, que historicamente sempre estiveram ao lado dos que estiveram e estão no poder. “A Câmara Municipal devia fazer a fiscalização do executivo, mas infelizmente, seguem em sua maioria, o executivo municipal,” destacou o mesmo.

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