O SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, realizou o Encontro Regional neste sábado, dia 6 de dezembro de 2025, com auxiliares de serviços, merendeiras, técnicos administrativos, vigias, motoristas e demais servidores de apoio da educação, onde na oportunidade foi discutida as condições de trabalho, a implantação da insalubridade, entrega de EPI – Equipamento de Proteção Individual adequado, jornada de trabalho, o assédio moral nas escolas e creches e o Projeto de Lei 2531/21 que trata do Piso Salarial Nacional no percentual de 75% do Piso Salarial Nacional dos Professores, que tramita no congresso nacional.
Várias e vários auxiliares de serviços e merendeiras, fizeram uso da palavra e colocaram as dificuldades que passam nas escolas e creches, em seus locais de trabalho, especialmente as mulheres que já enfrentam uma tripla jornada de trabalho.
Outras denúncias foram relacionadas as servidoras que enfrentam problemas de saúde, inclusive que tem fibromialgia, tem filhos especiais e no entanto, são desrespeitados os seus direitos. O SINFEMP vai realizar um encontro com todos os servidores que estão readaptados, que tem fibromialgia e outros problemas de saúde, que estão sendo ignorados e massacrados pela junta médica do município, como também por parte de alguns dirigentes de escolas e creches, em seus locais de trabalho.
Sobre a luta pela aprovação do piso nacional do pessoal de apoio, que são lotados na Secretaria de Educação de cada município, o sindicato alertou para a necessidade de acompanhar e participar da luta, inclusive em Brasília, mas, ao mesmo tempo, defendeu que todos os servidores, devem está lotados nas secretarias de educação, recebendo pelos 70% do FUNDEB.” Comprovar que realmente está trabalhando na educação, é um dos primeiros critérios para assegurar o direito ao piso nacional que deverá ser aprovado no congresso e sancionado pelo presidente Lula”, disse Carminha Soares, presidente do SINFEMP.
O sindicalista Zé Gonçalves, chamou a atenção para a necessidade da mobilização permanente de todas as categorias de apoio que estão lotados na Secretaria de Educação em cada município, inclusive, alguns servidores que estão em desvio de função, com exceção dos que estão readaptados, de exigir das prefeituras que em seus contracheques tenham a nomenclatura ” FUNDEB 70%”.
Outra questão destacada pelo sindicalista, foi a necessidade de pressionar os deputados e senadores, para agilizar a aprovação pelo congresso nacional do projeto ainda este ano.
No caso específico de Patos, a categoria vai lutar juntamente com o sindicato para descongelar as gratificações e assegurar a isonomia salarial no município.
